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quinta-feira, 3 de março de 2011

Em dia de fraqueza, café na ICE fica próximo da estabilidade

Os contratos de café negociados na ICE Futures US encerraram esta quarta-feira com ligeiros ganhos, após passar praticamente toda a sessão operando no lado negativo. Desde a abertura dos negócios, o café sofreu a pressão vendedora, principalmente de especuladores, não conseguindo, assim, se aproximar das máximas da sessão anterior e, conseqüentemente, da primeira resistência, posicionada no nível de 275,10 centavos de dólar por libra peso. Diante da fraqueza em testar tal nível, o mercado se viu pressionado por grande parte da sessão, no entanto, as perdas verificadas não foram tão intensas e nenhum suporte mais efetivo chegou a ser buscado. Dessa forma, dentro de um range relativamente estreito, as cotações flutuaram ao sabor das ações técnicas. Em um dia em que o mercado externo se mostrava positivo para as commodities, o café acumulava algumas perdas modestas e, apenas ao final da sessão, inverteu a tendência e conseguiu ganhos mínimos. No entanto, no after-hours, o mercado, novamente, sentiu a pressão vendedora e o fechamento da posição maio se deu com retração de 110 pontos. O café se dissociou da maior parte de outros futuros agrícolas, que tiveram um dia de bons ganhos. Apenas o açúcar e o milho tiveram também um dia negativo, sendo que a segunda matéria-prima chegou a acumular retração mais considerável. O índice CRB teve uma quarta-feira de boa valorização, impulsionada, notadamente, pelo petróleo, que subiu fortemente, mais uma vez, e fechou o dia com ganho de quase 2,5%, por conta das incertezas relacionados à situação da Líbia e de alguns outros países do norte da África e do Oriente Médio. As especulações sobre um possível bombardeio dos Estados Unidos a Líbia foi muito comentado ao longo da tarde e ajudou a ampliar ainda mais os ganhos do petróleo. Além disso, a possível queda do governo local, que era aventada por alguns especialistas, agora parece se converter em um cenário incerto que, inclusive, poderia culminar em um conflito armado, algo que teria conseqüências bastante graves no que se refere à atuação econômica e exportadora do país norte-africano. No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve alta de 25 pontos com 269,55 centavos, sendo a máxima em 272,20 e a mínima em 266,10 centavos por libra, com o julho tendo oscilação positiva de 25 pontos, com a libra a 271,35 centavos, sendo a máxima em 274,00 e a mínima em 268,05 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou perda de 21 dólares, com 2.363 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 19 dólares, com 2.378 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por uma ação vendedora mais efetiva desde praticamente a abertura do dia, o que impediu que o maio voltasse a buscar a sua primeira resistência, referente à máxima da sessão passada. Com isso, uma pressão de vendas e também de algumas resistência se manteve durante praticamente todo o dia. "Apesar desse comportamento, o mercado ainda tem muita gordura acumulada e o cenário técnico é claramente altista. Acreditamos que é possível testarmos novos níveis de ganho no curto e no médio prazo", disse um trader. As exportações de café da Costa Rica tiveram um aumento de 12,5% em fevereiro, indicou o Instituto de Café da Costa Rica. O país sofreu no ano passado por chuvas intensas, no início da safra, por volta do mês de outubro, o que elevou os temores de que o país sofreria uma nova quebra em sua safra, caracterizada, basicamente, por cafés de qualidade. No entanto, tais temores não se confirmaram e o país conseguiu na temporada 2010/2011 um volume de 1,57 milhão de sacas, 5,4% a mais que o aferido no ciclo anterior. "A baixa de boa parte do dia foi totalmente técnica, por conta, principalmente, de termos falhado ao romper os 275,00 centavos na sessão passada e também por esse nível não voltar a ser testado hoje", disse um trader. Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 3.123 sacas indo para 1.588.311 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 10.834 lotes, com as opções tendo 2.044 calls e 3.251 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 272,20, 272,50, 273,00, 273,50, 274,00, 274,50, 275,00-275,10, 275,50 e 276,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 266,10-266,00, 265,50, 265,00, 264,50, 264,00, 263,50, 263,10-263,00, 262,50 e 262,00 centavos por libra.

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