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Monte Carmelo, Minas Gerais, Brazil
Rebeneficio, Armazenagem e Comercialização de Café
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sexta-feira, 28 de maio de 2010

CMN: financiamento do Funcafé passa a atingir 100%

O Conselho Monetário Nacional (CMN) elevou hoje de 80% para 100% o valor de crédito correspondente ao produto ofertado em garantia nas operações de estocagem e de Financiamentos para Aquisição de Café (FACs) do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). "Se o produtor conseguirá atingir os 100%, isso agora dependerá da relação com o banco", explicou o secretário adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt. Além disso, o CMN permitiu também o acondicionamento do produto em "big bags". O Conselho vedou, no entanto, a concessão de Linha Especial de Crédito (LEC) para produtos amparados pela Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). Nos FACs, o CMN exigirá agora que os tomadores comprovem que, pelo produto adquirido com o crédito, foi pago valor idêntico ou superior ao preço mínimo do produto. Além disso, os tomadores deverão apresentar relação com a quantidade de café adquirida de cada produtor ou de cada cooperativa de produtores com identificação dos produtores vendedores. Quando a aquisição for indireta, o tomador do FAC deverá apresentar a relação dos agricultores que venderam o produto e comprovar o pagamento do preço mínimo vigente. Será preciso comprovar também que a quantidade adquirida com o crédito, por produtor, não ultrapassa o teto de R$ 750 mil. "O intermediário tem que trazer lista de comprovação de preço mínimo", disse Bittencourt. Segundo o secretário, a intenção é fazer com que a regra, que já existe (de pagamento do preço mínimo), seja comprovada por meio de arquivo eletrônico repassado pelos bancos. "Não vamos entrar no mérito do sigilo bancário, pois a relação da indústria com o banco é privada", salientou. Agência Estado

Tudo é com lhe parece

Enquanto o mercado financeiro vivia mais uma semana turbulenta, com bolsas de valores e de commodities sofrendo fortes quedas até sexta-feira, a indústria cafeeira se reunia no Guarujá para o 18º Seminário Internacional de Café – e ao mesmo tempo a indústria sucroalcooleira se reunia em Nova Iorque para o Sugar Dinner. Palestras interessantes fora proferidas no Guarujá, abordando desde a economia brasileira, o petróleo, logística, o contrato “C” e até a questão do marketing do mercado de café brasileiro. Na última palestra do encontro, um executivo da empresa que rejuvenesceu o café no mundo foi genial na abordagem do quesito qualidade de café. Em poucos slides, com muita precisão e sutileza, vimos estatísticas que por exemplo apontam que 60% do consumidor americano crê consumir café gourmet. O café tem esta peculiaridade, pois mesmo sendo considerado uma commodity, trafega ao em territórios nada padronizados, e termos como “cafés finos”, especiais, ou gourmets, se tornam sofisticados mas ao mesmo tempo bastante subjetivos. A mensagem principal que tirei da apresentação foi a de que o produtor brasileiro, ou melhor o setor cafeeiro brasileiro, deve investir em marketing e promover o café do país para ganhar status cada vez mais de café de qualidade – que diga-se de passagem muitos já reconhecem como tal (vide Illy Café). Creio que a inclusão do café brasileiro como sendo passível de entrega contra o contrato “C”, é um passo importante nesta direção, fato que se segue depois da crescente participação de mercado do produto brasileiro que teve uma boa aceitação entre os vários torradores que se viram forçados a usar mais deste café em função da quebra de produção de Colômbia e dos outros países produtores de lavados. Outro fato que pode contribuir para a apreciação do café brasileiro, é a postura mais cautelosa dos exportadores em venderem diferenciais muito descontados, e que com a necessidade de compra que cada vez mais se acumula, pode acabar não trazendo a pressão vendedora da safra grande que os baixistas apostam. A performance do mercado de Nova Iorque nesta semana foi impressionante, pois o arábica se mostrou firme e mais uma vez se segurou acima de US$ 130.00 centavos / libra, apesar do real, e das bolsas desmoronarem. Como abordei em minha palestra, que por sinal gostaria de agradecer mais uma vez pela oportunidade, a crescente utilização dos estoques certificados e a falta de cafés lavados que não será resolvida até o começo de 2011, podem ter um efeito positivo para o contrato “C”, provocando uma transferência dos altos diferenciais dos café finos que temos acompanhado no físico, para a bolsa, o que então poderá provocar um alargamento dos cafés “de combate” (normais), salvando aqueles que tem vendas baratas nos livros. A bolsa está nos indicando que a preocupação com qualidade vai continuar. E como muitos consumidores querem continuar consumindo café gourmet, vamos torcer para que o Brasil possa ser o maior fornecedor deste tipo de café, afinal: tudo é como lhe parece. *Rodrigo Corrêa da Costa escreve este relatório sobre café semanalmente como colaborador da Archer Consulting.

Previsão do Tempo para Monte Carmelo

Sexta-Feira 28/05/2010
Max. 27°c
Min. 12°c
0mm

Sabado 29/05/2010
Max.25°c
Min. 14°c
0mm

Domingo 30/05/2010
Max. 27°c
Min. 13°c
0mm

Segunda Feira 31/05/2010

Max. 22°c

Min. 15°c

10mm

Fonte: ClimaTempo.com.br

terça-feira, 25 de maio de 2010

CONVITE

A Associação dos Cafeicultores da Região de Monte Carmelo, convida a todos os associados para participarem da Assembléia Geral Ordinária a realizar-se:

Dia: 26/05/2010 (quarta-feira)
Horario: 19:30 min.
Local: Lions Clube – Rua Carlos Teodoro Stein, S/Nº Bairro: Batuque II

Pauta:
• Prestação e Aprovação da Contas do Exercício 2009;
• Colheita de Café;
• Financiamento do Banco;
• Funrural;
• Mercado de Café;
• Outros assuntos de interesse;

“Após a reunião haverá confraternização.”

Contamos com sua presença, sua participação é indispensável!

Francisco Sergio de Assis
Presidente

Estoques de café caem e cenário para preço é otimista, diz Bertone

Manoel Bertone, secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, afirmou ontem que o cenário para o café é otimista. Segundo ele, os estoques estão caindo no mundo. Bertone disse ainda que o Brasil nunca teve estoques tão baixos. O governo teria em mãos cerca de 1,7 milhão de sacas de café, referentes ao exercício dos contratos de opção, lançados no ano passado, e mais cerca de 400 mil sacas de grãos de safras velhas. Já o estoque da iniciativa privada é uma incógnita, que precisa ser desvendada, mas também está em baixa. Bertone acrescentou que países concorrentes do Brasil enfrentam problemas na produção, principalmente de natureza climática. "A Colômbia, por exemplo, perdeu a posição de segundo maior produtor mundial, para agora ficar atrás de Brasil, Vietnã e Indonésia". Bertone disse que há espaço para otimismo, mas os preços do café não vão 'explodir'. De acordo com ele, o governo estuda como financiar a safra deste ano, que promete ser volumosa. "O governo vê com bons olhos a reivindicação dos produtores", disse ele. “Os cafeicultores pedem crédito para financiar 20 milhões de sacas, mas cujo volume solicitado, talvez, represente exagero de preocupação". Ontem foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) portaria que determina que os preços mínimos do café safra 2010/2011 serão mantidos em relação aos valores da safra anterior. Desde 1º de maio, continua a vigorar o valor de R$ 261,69 a saca de 60 quilos para o café arábica, tipo 6, bebida dura para melhor. Para o robusta, foi mantido o valor de R$ 156,57, bebida tipo 7. A medida vale por prazo indeterminado. Bertone disse que seriam necessários entre R$ 500 milhões e R$ 600 milhões para financiar a pré-comercialização com menor risco, "liberando o maior volume de recurso por saca, em relação ao preço de garantia". DCI

La Niña ameaça racionar chuvas na safra 2010/11

Os meteorologistas ainda não lançaram previsões completas sobre a primavera e o verão, mas estão recebendo dados de observatórios internacionais que indicam a ocorrência do fenômeno La Niña nos próximos meses. As águas do Oceano Pacífico, que estavam mais quentes que o normal durante o El Niño registrado no último ano, estão se resfriando lentamente. As mudanças devem inverter a tendência de chuvas em regiões como o Sul do Brasil – previsão que preocupa a agricultura. Para o inverno, a notícia é boa, uma vez que favorece a produção de trigo. As previsões já apontam menos chuva e mais frio que no ano passado para essa fase de transição. O risco para o cereal passa a ser o de geadas tardias. Os grãos perdem utilidade na fabricação de farinha quando atingidos por temperaturas próximas de zero e gelo na fase final do ciclo, a partir do fim de agosto. Mesmo assim, a tendência é que a produtividade e a qualidade da produção deste ano sejam bem melhores que as de 2009, quando a chuva prejudicou mais de um terço da colheita. O grande problema será para a safra de verão. Confirmado o La Niña, pode faltar água para a soja e o milho, os dois principais produtos da agricultura do Paraná. As chuvas em excesso que chegam aos campos do Sudeste dos Estados Unidos podem fazer falta aos produtores não apenas do Sul e do Centro-Oeste do Brasil. Argentina, Chile, Paraguai e Peru também tendem a sofrer com déficit hídrico. A preocupação se estende à produção de café, cana-de-açúcar e à própria pecuária. Já as regiões Norte e Nordeste do Brasil, ao contrário, podem receber até mais chuvas. "Os principais centros meteorológicos do mundo estão apresentando sinais de La Niña para o segundo semestre", afirma o meteorologista do Simepar Reinaldo Kneib, de Curitiba. Ainda não é possível, contudo, prever se haverá danos para a agricultura, pondera a meteorologista Ângela Beatriz da Costa, que atua no Instituto Agronômico do Paraná, em Londrina. "Ainda não é o momento de os produtores rurais se alarmarem", afirma Renato Lazinski, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologa (Inmet). Os especialistas afirmam que a partir de julho será possível dimensionar a força do La Niña e, aí sim, medir sua influência no clima do Paraná e de outras regiões agrícolas. O fenômeno tem características opostas às do El Niño. No Sul do Brasil tende sempre a reduzir as chuvas e a umidade do ar. No entanto, nem sempre se manifesta tão claramente quanto seu irmão. Ou seja, mesmo que as águas superficiais do Pacífico continuem se resfriando, a ocorrência de seca pode ser localizada ou nem mesmo se confirmar. O que ocorre é que, a partir da mudança na temperatura do Pacífico, as massas de ar úmido da região amazônica não se deslocam para o Sul, permanecem na região ou seguem para o Nordeste. Dessa forma, estados como o Paraná passam a depender de chuvas que venham do Sul, nem sempre suficientes. Quanto maior o resfriamento das águas oceânicas, mais chances dessa alteração. "A variação na temperatura das águas do Pacífico é muito lenta. Precisamos de meses para confirmar uma tendência como a do La Niña. O mais difícil, neste momento, é determinar a intensidade do fenômeno. Mas podemos dizer que a probabilidade de ele ocorrer é de aproximadamente 80%", diz Reinaldo Kneib. Gazeta do Povo

Medição de chuva

24 de maio chuva de 3mm na sede da Coocacer

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Previsão do Tempo para Monte Carmelo

Segunda-Feira
Max. 27°c
Min. 16°c
0mm

Terça Feira
Max.25°c
Min. 17°c
10mm

Quarta Feira
Max. 25°c
Min. 16°c
5mm
Fonte: ClimaTempo.com.br

Italiana Lavazza compra a Coffice da Argentina

O grupo italiano Lavazza anunciou ontem (20) a aquisição de 100% da sociedade argentina Coffice, que faz a distribuição de café para escritórios, empresas e eventos, por 3,5 milhões de euros. Em nota, Lavazza, líder do setor cafeicultor na Itália, explicou que nos 3,5 milhões de euros está incluída a compra do capital e um plano de investimentos para a expansão nos próximos quatro anos. A compra da Coffice está inserida na política de expansão da Lavazza na América do Sul. Em 2008, a empresa comprou a brasileira Café Terra Brasil, especializada em café espresso de alta qualidade. O negócio ocorre dias depois de a empresa Lavazza comprar 100% do capital da búlgara Onda Coffee Break. DCI - Diário do Comércio & Indústria.

Hoje é o Dia Nacional do Café

Puro, pingado com leite, coado, filtrado, tirado de uma máquina de ‘espresso’, adoçado ou não, combinado com outros ingredientes, cappuccinos, com ou sem creme; não importa qual a receita ou forma de preparo, o fato é que o café está presente no dia a dia dos brasileiros de forma tão intensa que faz o país ser o segundo maior mercado consumidor do mundo, só superado pelos Estados Unidos. Uma paixão que tem até data para ser comemorada: 24 de maio, Dia Nacional do Café. Em 2009, o consumo per capita no Brasil foi de 5,81 kg de café em grão cru, ou 4,65 kg de café torrado, quase 78 litros por pessoa/ano, uma evolução de 3% em relação ao período anterior. Esse consumo per capita se aproxima ao da Alemanha (5,86 kg/hab.ano) e já supera os índices da Itália e da França, que são grandes consumidores de café. Mas os campeões nesse quesito, entretanto, ainda são os países nórdicos – Finlândia, Noruega, Dinamarca – com um volume próximo dos 13 kg por habitante/ano. Em volume, o Brasil é o segundo maior país consumidor, com 18,39 milhões de sacas industrializados em 2009 (4,5% a mais que em 2008). Em primeiro lugar estão os Estados Unidos, com uma média de 20/21 milhões de sacas/ano. Porém, mantendo-se o ritmo do crescimento do mercado interno – o consumo em 2010 poderá crescer 5% e chegar a 19,31 milhões de sacas – o Brasil poderá dentro de poucos anos desbancar a tradicional posição dos norte-americanos. O Dia Nacional do Café foi incorporado ao Calendário Brasileiro de Eventos em 2005, por sugestão da ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café, e desde então a data é festejada, com muitas xícaras repletas de aroma e sabor, por industriais, produtores, exportadores, cooperativas, varejo, cafeterias, imprensa e por todos os apaixonados por este produto, que é cultivado há 283 anos em terras brasileiras, desde que as primeiras mudas foram trazidas da Guiana Francesa para Belém, no Pará, por Francisco Melo Palheta, em 1727. Este ano, em comemoração à Copa do Mundo da África do Sul, o tema escolhido pela ABIC é “Café: energia e paixão como o futebol”. É a união dos dois grandes ícones dos brasileiros.